ESQUEMAS DE COSMOLOGIA - 09
II - UNIVERSO NA HISTÓRIA, HISTÓRIA DO UNIVERSO: faces da Cosmologia.
B) - DA "ESCOLA DE ALEXANDRIA" À ÉPOCA MODERNA.
3. DOS CÍRCULOS ÀS ELIPSES: imagens cosmológicas em Copérnico e Kepler.
--- O PENSAMENTO DE KEPLER E O PAPEL DE TYCHO BRAHE ---
I. O CASO DE J. KEPLER (1571-1630) e TYCHO BRAHE (1546-1601):
A. Influências do "pensamento Clássico":
1. PITAGÓRICOS --- Ideia de HARMONIA.
2. PLATÃO --- Ideia de SÓLIDOS PERFEITOS.
B. Papel da OBSERVAÇÃO:
1. "A priori".
2. "A posteriori".
C. Uma "MAGEM INTEGRADA do Cosmos, não existindo cisão entre:
1. Arte.
2. Religião.
3. Ciência.
4. AS IMAGENS DO MUNDO devem ser simultaneamente:
a. BELAS --- Imagem de Deus.
b. EXACTAS --- Obedecer a PRINCÍPIOS MATEMÁTICOS.
D. COMPARAÇÃO COM GALILEU:
1. Sustenta o MOVIMENTO CIRCULAR.
2. Predominância da OBSERVAÇÃO EXPERIMENTAL (Física-Dinâmica).
E. UMA PERSPECTIVA BIOGRÁFICA:
1. Uma família "peculiar".
2. As bolsas de estudo (Alemanha).
3. Formação Teológica (Tubingen).
4. A Matemática e a Astrologia.
a. "Mathematicus" da Universidade de Gratz.
b. Elaboração de Calendários "astrológicos".
c. O problema do "destino":astros e vida.
F. ENQUADRAMENTO DAS PERSPECTIVAS COSMOLÓGICAS:
1. Apoio às teses de Copérnico.
2. Papel da Geometria e valor da "descrição".
3. Figuras simétricas e sólidos perfeitos:
a. Tetraedro - 4 triângulos equiláteros.
b. Cubo - 6 quadrados.
c. Octaedro - 8 triângulos equiláteros.
d. Dodecaedro - 12 pentágonos.
e. Icosaedro - 20 triângulos equiláteros
G. O "MYSTERIUM COSMOGRAPHICUM"(1597):
1. Órbitas e PROPORÇÕES.
2. Ideia duma SIMETRIA DO UNIVERSO:
a. Órbitas planetárias e articulação com sólidos perfeitos.
b. Cinco "sólidos" para seis Planetas.
3. Estudo do MOVIMENTO DE MARTE:
a. A excentricidade da órbita.
b. A carência do "cálculo infinitesimal"
c. As 900 folhas de cálculos.
4. A 1ª e 2ª parte da obra: CLASSICISMO e MODERNIDADE:
a. Dimensão CLÁSSICA ("antiga") --- 1ª PARTE:
(1) Ideia de Grande Arquitecto". A geometria.
(2) Dificuldades na determinação das órbitas dos Planetas.
b. Dimensão MODERNA --- 2ª PARTE:
(1) Entender as órbitas como RELAÇÃO ENTRE:
(a) Distâncias percorridas.
(b) Velocidades de deslocação.
(2) DIFICULDADES ENCONTRADAS:
(a) Velocidade do Planeta é TANTO MENOR QUANTO MAIOR É A SUA DISTÂNCIA AO SOL.
(b) Ideia duma "FORÇA ORIUNDA DO SOL" que parece "actuar" sobre os Planetas.
5. A PROCURA DUMA "FÓRMULA" QUE INTEGRE ESTES DADOS:
a. 1ª LEI --- a órbita da Terra é uma elipse e o Sol ocupa um dos focos.
b. 2ª LEI --- equivalência das "áreas" e dos "tempos".
H. "ASTRONOMIA NOVA" (1607) e ENCONTRO COM TYCHO BRAHE:
1. Apontamento biográfico sobre Tycho BRAHE.
2. Procura de precisão e papel do "LABORATÓRIO".
3. A comunidade científica de URANIBURG (1576).
4. Estudo da órbita de Marte (Praga).
5. Significado da 1ª e 2ª Lei:
a. Fim MOVIMENTO CIRCULAR.
b. Fim MOVIMENTO UNIFORME.
c. Fim da FÍSICA CÓSMICA ANTIGA.
I. REGRESSO À IDEIA DE "HARMONIA" --- "HARMONICE MUNDI" (1618):
1. Retorno ás concepções Pitagóricas.
2. Ideia de SÍNTESE:
a. Música.
b. Geometria.
c. Astronomia.
d. Astrologia.
3. A 3ª LEI --- os quadrados dos tempos das órbitas planetárias são proporcionais aos cubos dos eixos maiores das suas órbitas.
4. "INCOMPREENSÃO DA ÉPOCA" --- rotura da IDEIA DE MOVIMENTO CIRCULAR.
5. As fugas do fim de vida (1630):
a. As guerras religiosas.
b. A acusação de "bruxaria".
c. Regresso aos temas "astrológicos" (Praga-1627).
d. Morte em 1630. (Pneumonia apanhada ao ir buscar 12000 florins devidos pelo Imperador).
J. IDEIA DUM UNIVERSO FINITO:
1. Oposição aos pontos de vista de Giordano BRUNO.
2. A "ordem" na escala do FINITO.
3. A perspectivação do INFINITO como:
a. INFORME.
b. UNIFORME.