"O desafio da Família "

  • Regresso ao Essencial

    ©  Lúcia Costa Melo Simas .( 2007 )

 

       

       

  Espíritos do Lugar

[ ©   (Barco ancorado. Ria de Aveiro. Torreira). 2001]

 

 

 


  

 

   1. O passado ao virar da esquina

 

    Horácio está empregado numa firma onde espera uma promoção há algum tempo. Já teve outros empregos, é divorciado duas vezes e tem uma relação confusa com os filhos dos casamentos anteriores já que vive com uma advogada que também tem dois filhos pequenos de um outro casamento. Moram num apartamento que tentam pagar mas com a pensão para os filhos e as prestações do carro tudo se complica. Acorda à pressa e vai a correr para o emprego. Raramente vê os pais dos quais se afastou há muito por causa dos cursos e viagens que fez. A mulher, Flávia, tem um emprego instável e não está segura de ter feito uma escolha acertada ao ir viver com os filhos para junto de Horácio. Não são muito religiosos e apenas celebram ritualmente o Natal com alguns amigos ou uma viagem se puderem. Os progenitores de Helena estão divorciados e o pai casou de novo com uma jovem da idade dela. Não se visitam. Têm apenas três avós vivos que estão em lares da terceira idade. Nunca têm tempo para os ir ver.
    Horácio é filho de Horácio, já falecido, tem esposa e cinco filhos. Já esteve na guerra e voltou ferido com alguma gravidade. Trabalha na sua propriedade e dirige os seus servos e escravos. Ao acordar, toda a família se reúne à roda do altar do fogo sagrado, com hinos e preces aos seus antepassados imortais. A refeição é comum, como sempre. Horácio, sendo Pater Família e sacerdote dos seus deuses domésticos, tem deveres para com os seus progenitores que repousam no túmulo perto da habitação. A relação entre vivos e mortos mantém-se zelosamente. Os mortos zelam pelo bem-estar da família e Horácio zela por eles pois sabe que a propriedade não lhe pertence. Será para os seus descendentes, depois da sua morte, tal como ele a recebeu dos pais. Em certos dias, leva alimento ao túmulo onde estão os seus antepassados que ele adora como deuses protectores. A esposa, Flávia, embora sem autoridade, goza da mesma dignidade de Mater Família e sacerdote. Ambos cumprem religiosamente os seus deveres. Antes de casar, aqueles não eram os seus deuses mas teve de abandonar os deuses domésticos da família de seus pais para venerar apenas estes, como toda a esposa, desde tempos remotos.

   Quantos antepassados nossos espreitam o mundo através dos nossos olhos? Deram-nos o seu lugar e estamos gratos por isso, mesmo que nunca o saibam. Por isso há razões para ter disponibilidade para com os Outros que são igualmente uma multidão de mortos na vida do Outro e assim ao ser generoso para o Outro estamos a ser generosos com uma multidão de seres humanos. Esses que eram tão parecidos a nós se estivéssemos no mesmo tempo e espaço.
    Temos dois exemplos de família, duas épocas e dois mundos discrepantes.
    Já no nosso século XXI, as palavras de Urra são um aviso “Provavelmente, as famílias do futuro serão criadas a partir de uma união consensual. Cada vez serão mais complexas, dado o ingente número de pessoas que se vão inter relacionando por sucessivos casamentos ou relações de casal”.
[1]


   Por trás da cortina do estudo do casamento está a família e esta ligava-se, até há relativamente pouco tempo, à propriedade, autoridade, parentescos, dotes e heranças. Tudo isto se mantinha com um sentido religioso, ético e de valores sólidos, com uma noção de tempo orientada para o futuro e fortes ligações ao passado. Hoje a preocupação é da família nuclear num presente sem grandes dimensões temporais para além dessa quotidianidade e de um crescente individualismo. Há uma teia de relações sociais que se criam, em função da profissão e interesses que nada devem à família.

    Escrever sobre a família é um desafio. É um assunto próximo do quotidiano e ao mesmo tempo uma investigação que nos pode levar até aos nossos antepassados para descobrir que o óbvio não é tanto assim. A família é uma instituição e um lugar de afectos. Muito se pode saber e nunca a definição pode pormenorizar-se sem um contexto específico que tem mutações de acordo com as alterações sociais e culturais. As relações de parentesco remetem para a antropologia, para a psicologia, para a história, para a religião ou para a política. As certezas que tínhamos desmoronam-se quando se quer interpretar os mobiles e interesses, a parte objectiva e subjectiva do enorme legado de dados que já existem acerca deste assunto. Afinal a família existe desde sempre ou tem uma existência tão mutável que nada se pode pensar como essencial?

   Estamos envolvidos na teia que queremos estudar, conhecer e aprofundar.

   Vindos de tantos lados e variadas partes, acontece que parece teremos dados a mais, um excesso que não nos pode tornar a tarefa mais fácil.  

 

    2.  Ao olhar os outros

  

  É arriscado tentar perceber os outros mantendo a nossa perspectiva para a interpretação Nunca somos isentos e há o (mau) hábito levar para outras eras os nossos valores e seleccionar factos com tais pressupostos. Já Fustel de Coulanges, na sua célebre obra “A Cidade Antiga” tem o aviso: “Enganamo-nos, forçosamente, quando apreciamos estes povos [Grécia e Roma] através de factos e opiniões do nosso tempo[2].
       Encontramos, no exemplo de Esparta, uma sociedade em que a família se diluía no poder do Estado e os grupos masculinos e femininos preparados inflexivelmente para a guerra. A disciplina era tão forte que temos dificuldade em imaginar sequer. O infanticídio, em relação ao primeiro filho ou deficiente, é um dos exemplos que hoje nos faz questionar acerca da aprendizagem cultural das emoções.

       Os romanos tinham uma noção de família, que herdámos. Muito do modo de vida de hoje se fundamenta nessa herança sem termos em conta toda a riqueza simbólica. A família antiga estava subordinada à religião doméstica sem templos fora do lar. O que unia as pessoas não eram só os laços de sangue e os casamentos mas antes um antepassado e um culto comum. A extinção de uma família acarretava a extinção do culto doméstico, e vice-versa. Não era, como se pensava, a autoridade do pai de família que dava unidade aos seus membros, mas a sacralidade do lar, onde estava o altar do fogo sagrado, representando todos os seus deuses particulares onde todas as manhãs se realizava a cerimónia das preces e as refeições e bem perto da casa o túmulo dos antepassados.

        Nos primórdios das velhas civilizações o fogo sagrado era alargado aos deuses domésticos, depois denominados Lares, Manes e Penates, daimons gregos, heróis, incluindo os antepassados imortais. Estes eram o que de mais sagrado unia a família.

        Segundo Heródoto, a palavra que designa família em grego era “o que está junto do fogo
[3]. A mulher tinha de deixar os deuses de seus pais e venerar os da nova família pois eram honrados os deuses domésticos e o antepassado comum. É curioso como Fustel de Coulanges reforça a noção de piedade que, quando não exercida, tinha carácter de parricídio. “O vivo não podia passar sem o morto e o morto não podia passar sem o vivo”. Temos dificuldade em pensar no culto dos mortos sem referências ao cristianismo e pensar na imortalidade atribuindo aos mortos a perenidade na permanência no túmulo. A frase “que a terra lhe seja leve” toma conotações diferentes por este prisma. Até a alimentação dos vivos e dos mortos era comum pois este era o único prazer que os antepassados podiam gozar. A dialéctica entre a vida e a morte era uma constante e a protecção dos antepassados era só para os descendentes dando-lhe força e bens. Os estranhos eram todos inimigos e repelidos. Assim se entende a tradição religiosa e familiar do pedido habitual da bênção ao pai ou à mãe sem no entanto se saber já a origem disso.
       A palavra exercia um poder mágico e dar “bom dia”, uma saudação, ou negá-la é ainda mal visto. Ouve-se ainda dizer “não me dá a salvação” quando não se saúda e a noção de dádiva de “bom dia” está no simbolismo e acção atribuídos à palavra. 

      Tais noções são das mais antigas e comuns a hindus, gregos e romanos, bem como à visão dos chineses e indianos. Todos veneravam os antepassados e a família era um dos sustentáculos da cultura.

        A força dos antepassados e os laços com os mortos eram tarefas a manter pelo pater de família que era também o padre. Tendo ausente a noção de criação, como agora conhecemos, reforçam-se sentimentos que nos são estranhos e alheios. A adoração dos pais, dos antepassados imortais fundamentava-se no mistério da geração o que unia cada grupo sob os seus deuses.
       Toda a advertência para ter cuidado com as semelhanças das palavras e actos de outrora merecem uma extrema atenção para não os interpretar com os olhos que viram o século XXI. Heródoto, grande viajante, podia ter caído no risco ceder ao maravilhoso e exótico nas suas descrições de costumes e instituições das gentes que conheceu mas se bem que registe escrupulosamente modos e costumes dos povos, guarda uma distância e o primeiro historiador grego tentou dar mesmo certa realidade a tudo o que viu ou lhe contaram. Por Ryszard Kapuscinski, escritor e jornalista polaco, que se interroga sobre o modo como Heródoto trabalha, temos a resposta:

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família

       “É um repórter de puro sangue; viaja, olha, fala ouve, para depois tomar notas daquilo que viu, aprendeu, ou simplesmente para não esquecer
[4]”, tinha um fito a atingir pois desejava saber a origem dos deuses helenos e quais os mais antigos.
       Nessas investigações, o que mais chocou o escritor polaco, foi o “
carácter leigo, a ausência total de sagrado, e da linguagem pomposa que o costuma acompanhar. Nessa história os deuses não são alguém inacessível, distante e celeste. A discussão é racional, anda em torno de um tema: quem inventou os deuses, os gregos ou os egípcios?”(… )Mas isso é o seu objectivo: Saber quais são os deuses mais antigos, se os gregos, se os egípcios[5]”(...) Por traz do culto dos deuses estaria a religião e a constituição da família.

 

   3.  A História também se tece nos bastidores

 

   A família tem um lugar discreto ao longo da História e muitas vezes, só indirectamente se capta pormenores importantes. Uma simples estátua, uma pedra, hinos, jogos, um velho papiro, objectos do quotidiano podem dar achegas preciosas e um sentido novo ao que nos parecia estranho.
   Na falta de documentos recorre-se a outros dados para tentar espreitar os bastidores da História. A vivência religiosa era constante e estavam sempre rodeados pelos seus mortos, nada comparável com o que hoje vivemos.

    Tudo estava cheio de deuses, por assim dizer, nunca estavam sós. Os pais eram imortais e olhavam pela casa, terras, abençoavam todos os parentes, até os servos e clientes que tinham direito a ter o nome da família. Foi da crença e da religião que a família se formou e cada qual era como que um clã fechado. Cada propriedade tinha de estar separada de outra por uma faixa de terra de ninguém que isolava cada família